Endometriose e alimentação
E é muito importante falarmos sobre a saúde da mulher, então, nesse post falarei sobre a endometriose, uma alteração na qual o tecido que normalmente reveste o útero cresce fora dele. Esse distúrbio atinge cerca de 8 milhões de mulheres no Brasil, sendo que cerca de 10% - 15% das mulheres em idade reprodutiva. A alimentação tem uma influência enorme na diminuição dos sintomas e no processo inflamatório das mulheres com essa condição, possibilitando uma mudança no estilo de vida. Por isso, trouxe algumas orientações (gerais! Sempre bom salientar que precisam ser específicas para o consumo) do que preferir e o que evitar neste caso: EVITE: - Carne vermelha (ação inflamatória); - Farináceos e açúcar refinado (aumento da carga glicêmica); - Café em excesso; - Álcool (ação inflamatória e difícil eliminação do organismo); - Glúten (principalmente as mulheres que possuem algum tipo de alergia, alterações intestinais, ou sensibilidade a ele). PREFIRA: 1) Alimentos anti-inflamatórios e antioxidantes, importantes para o combate ao estresse oxidativo muito presente na endometriose; 2) Avalie a suplementação com: - Ômega 3; - Própolis (além de ser anti-inflamatório, evita a proliferação das células que causam aderência na endometriose); - Vitamina D (imuno moduladora); - Vitamina C (ação antioxidante);
- Curcumina: inibe a proliferação de células (presente no açafrão/cúrcuma); - Coenzima Q10 (combate ao estresse oxidativo); - Alimentos com baixo índice glicêmico que tenham bastante fibra (evitando o pico de insulina que pode aumentar a inflamação); - Crucíferos: brócolis, couve flor, repolho (por conter indol-3-carbinol, ajudam a diminuir a quantidade de estrogênio); - Alimentos orgânicos. Além disso, melhorar hábitos como o controle o estresse, a prática de atividade física regular, uso de terapias alternativas como acupuntura, meditação, podem melhorar muito a qualidade de vida. Procure seu nutri e mude sua alimentação de forma leve identificando sempre o que é melhor pra VOCÊ!!